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Textor quer novo técnico com DNA ofensivo no Botafogo

John Textor em entrevista sobre planejamento do Botafogo

Textor quer novo técnico com DNA ofensivo no Botafogo | Vitor Silva/Botafogo

John Textor não vai esperar. Após demitir Renato Paiva pela falta de identidade com o estilo de jogo desejado no “Botafogo Way”, o empresário americano quer um novo comandante que proponha o jogo e assuma o protagonismo em campo. E, desta vez, o relógio está contra ele.

O objetivo é evitar o desgaste das últimas trocas, quando o clube passou semanas com interinos e comprometeu o rendimento na temporada. Em 2024, a demora custou caro no Brasileirão e quase comprometeu a classificação na Libertadores.

Duas semanas para resolver

O elenco alvinegro está de folga após a eliminação no Mundial de Clubes para o Palmeiras, mas retorna em breve. Serão cerca de duas semanas livres até a volta aos gramados — janela perfeita para iniciar o trabalho do novo treinador. E Textor sabe disso.

A urgência tem motivo claro: o calendário apertado. Em 29 de julho, o Botafogo enfrenta o Red Bull Bragantino no Nilton Santos, pela Copa do Brasil. Em seguida, 14 de agosto, encara a LDU pela Libertadores. Tudo isso enquanto tenta embalar no Brasileirão, onde ocupa o oitavo lugar, a seis pontos do líder Flamengo.

Estilo e pressa

Renato Paiva perdeu o cargo por não entregar a posse, intensidade e ofensividade que Textor exige. A ideia agora é não errar. O nome ideal precisa casar com o projeto e ter capacidade de encaixe imediato.

Desta vez, o americano não pode repetir a lentidão que marcou negociações anteriores. Antes de Paiva, o clube passou 55 dias sem técnico efetivo. Quando contratou Artur Jorge em 2024, também demorou mais de um mês — sorte que o português conseguiu resultados históricos.

Negativas pesam

Na última busca, Textor foi rejeitado por nomes como André Jardine, que preferiu seguir no México, e Roberto Mancini, ex-técnico da Itália. Sem opções de primeira linha, apostou em Paiva, que fracassou em entregar futebol ofensivo e dominante.

Agora, com a confiança da torcida abalada e o time sob pressão em três competições, o Botafogo quer mais do que posse de bola: quer resultado. E rápido.


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