Interrupção de jogo entre Chelsea e Benfica causa polêmica no Mundial | Buda Mendes/Getty Images
MIAMI – Ainda repercute a gigantesca interrupção de quase duas horas na partida entre Chelsea e Benfica, realizada sábado, pelas oitavas-de-final da Copa do Mundo de Clubes. Muitos torcedores que deixaram o estádio antes do apito final, achando que a vantagem obtida pela equipe inglesa era suficiente para garantir-lhe a vitória, arrependeram-se por terem perdido o gol de empate do time português e, ainda mais, pelos gols que aconteceram na prorrogação.
Foram quase duas horas de interrupção, sendo que já tínhamos 40 minutos do segundo tempo da partida, ou seja, sem os acréscimos, faltam apenas cinco minutos para o apito final. Di Maria, que fez sua despedida do Benfica, marcou, de pênalti, e com o empate o Benfica forçou a prorrogação. Ficou com um jogador a menos, não resistiu, e nova falha do seu goleiro abriu a porteira para que os ingleses chegassem à goleada.
O treinador do Chelsea, o italiano Enzo Maresca, criticou muito a atitude dos organizadores. “Não é o mesmo jogo. Os jogadores falam com familiares, perdem a concentração. Talvez seja o caso de se pensar a realização de grandes eventos em lugares assim”, chegou a dizer após a difícil vitória de seu time, que agora enfrentará o Palmeiras nas quartas-de-final – o resultado final, 4 a 1, não reflete exatamente o que aconteceu durante a partida.
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A opinião de Maresca certamente está ligada ao fato de ele não saber a razão para tal decisão que, nesta Copa do Mundo, já provocou a paralisação de sete partida. Em 2012, durante uma prova de Nascar, em Pocono, um espectador foi atingido por um raio, no estacionamento. Desde então, quando há qualquer risco de intempérie climática, leis determinam a interrupção do evento e os espectadores são orientados a procurarem locais cobertos e seguros. No caso de raios e trovões, se um raio cair a uma distância de 16km, há a interrupção do evento.
Como houve a liberação de novas contratações para a reta final da Copa, o Chelsea acertou com João Pedro, ex-Fluminense e Brighton, por 50 milhões de libras esterlinas (cerca de R$ 320 milhões). O atacante chega aos Estados Unidos até amanhã e já fará parte do grupo para o jogo contra o Palmeiras, na sexta-feira. E se os ingleses se reforçam, o Verdão já sabe que não poderá contar com Gustavo Gomez (expulso), Piquerez (cartão amarelo) e Murilo (contundido).
