Foi na base da raça, garra, disposição, correria e, sobretudo, muita entrega e disposição. O Vasco, que não vencia desde a estreia no Campeonato Brasileiro contra o Atlético Mineiro, reencontrou o caminho da vitória. A partida, contra o fraco Cuiabá, aconteu no Estádio Luso-Brasileiro, com os portões fechados. O motivo: a balbúrdia provocada pela torcida cruz-maltina no meio da semana passada, em São Januário.
O jogo, péssimo de se ver, truncado no meio-campo, repleto de bolas estocadas, com jogadas que só poderiam resultar em gol de forma aleatória.
E justamente em uma dessas jogadas aleatórias que surgiu o pênalti em favor do Vasco.
Pode-se até chamar de pênalti do milagre, pois inicialmente o árbitro Rafael Klein não marcou e o VAR precisou intervir. Após rever o lance no monitor, o magistrado das 4 linhas bateu o martelo, e apitou o pênalti.
Jair pegou a bola, botou na marca de cal, tomou distância e, com muita frieza, bateu no ângulo direito do goleiro, que pulou para o lado contrário e nem sair na foto.
Na disputa entre o bacalhau e o dourado, ainda bem que não houve torcida. Porque o que eles mais iriam ver eram cabeças de bagre.