
Hércules finaliza jogada e marca gol importante para o Fluminense no duelo contra o América-MG | Lucas Merçon/Fluminense
O gol de Hércules, no empate por 1 a 1 com o Juventude, valeu muito mais que o ponto somado fora de casa. Serviu como desabafo. O volante entrou como surpresa na vaga de Ganso — vetado por uma crise alérgica de última hora — e fez valer a confiança.
A rede balançou pela primeira vez desde sua chegada ao Fluminense. Mais do que isso: foi o marco simbólico da volta por cima. Dentro e fora de campo.
“Eu cheguei no Fluminense e ficou um pouco complicada a minha situação. Tudo o que aconteceu… a situação da minha família também. Eles me deram força para continuar trabalhando firme e forte. Vou continuar trabalhando para as coisas melhorarem junto com o grupo. Todos me apoiaram, me deram força, todos do Fluminense”, disse, ainda ofegante, na saída de campo, à TV Globo.
Aos 23 anos, Hércules deixou o Fortaleza no início da temporada. Desde então, tentou se firmar entre os titulares, mas esbarrou em lesões e instabilidade. O gol foi o alívio necessário para exorcizar o início conturbado.
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No olhar emocionado e nas palavras pausadas, ele deixou transparecer o peso do que enfrentou fora das quatro linhas.
“É chegar em casa triste por querer dar mais, (querendo) as coisas melhorassem, e a família ver que a gente fica se perguntando por que as coisas não estão dando certo. Mas é como minha família sempre fala: ‘Quem trabalha, Deus ajuda’. E eu estou trabalhando”, completou.
A mensagem foi direta. A luta continua. O volante, que vestia a camisa do Fluminense como titular pela primeira vez em 2024, quer que esse gol represente um novo ciclo.