
Germán Cano tenta de cabeça, mas para em grande defesa do goleiro do Juventude | Lucas Merçon/Fluminense
O Fluminense tentou, pressionou, teve as melhores chances — mas saiu do Alfredo Jaconi com um gosto amargo e mais um tropeço no Brasileirão. O empate por 1 a 1 contra o Juventude manteve o time estagnado na tabela e ampliou um tabu incômodo: duas décadas sem vencer o clube gaúcho em seus domínios.
Apesar da clara superioridade nos primeiros 45 minutos, o gol não veio. O meio-campo funcionou com mais fluidez, mesmo sem Ganso, vetado por alergia. Arias, Martinelli e Everaldo criaram boas tramas, e Martinelli quase marcou em uma jogada ensaiada de escanteio, mandando a bola no travessão.
Na prática, o Fluminense rondou, mas não mordeu
O Juventude, limitado e acuado, assustou só duas vezes: uma bola desviada dentro da área e um erro de saída que exigiu corte salvador de Thiago Silva. Nada que incomodasse o goleiro Fábio até então.
A história virou logo no início do segundo tempo. Batalla aproveitou rebote na entrada da área e finalizou. A bola desviou duas vezes e enganou Fábio. O castigo parecia injusto, mas o alívio foi rápido. Três minutos depois, Hércules roubou a bola, tabelou com Everaldo e empatou o jogo.
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O empate animou o Tricolor, que quase virou na sequência com outro chute de Hércules, desta vez rente à trave. Mas o gás acabou ali. As entradas de Riquelme e Isaac diminuíram a agressividade. O time perdeu intensidade e deixou o Juventude crescer.
Fábio teve trabalho com faltas de Nenê e finalizações perigosas. Aos 37, Samuel Xavier parou jogada clara de gol e levou o vermelho. Mas a arbitragem anulou a expulsão após detectar toque de mão do atacante gaúcho no lance.
O apito final decretou o empate e confirmou um incômodo: o Fluminense não vence o Juventude em Caxias desde 2005. E, se quiser voltar ao topo da tabela, precisa aprender a transformar domínio em resultado — especialmente fora de casa.