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Homem foragido por estupro é preso na Orla de Cabo Frio

Homem foragido por estupro é preso na Orla de Cabo Frio | Reprodução

Um homem foragido por estupro foi preso na Orla de Cabo Frio nesta quarta-feira (30), na Região dos Lagos do Rio. A prisão ocorreu durante uma operação da 81ª DP (Itaipu), que monitorava o suspeito, acusado de abusar de vítimas durante passeios em moto aquática.

Segundo os investigadores, o homem marcava encontros com mulheres e oferecia passeios no mar. Após atrair as vítimas para áreas afastadas, ele cometia os abusos. Quando havia resistência, ele ordenava que as pessoas saltassem da moto aquática, em alto-mar.

A prisão foi feita após os agentes rastrearem o suspeito até a Praia do Forte, onde ele havia marcado um novo encontro. O mandado de prisão foi expedido pelo Juízo de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Niterói. A captura foi realizada de forma planejada e sem resistência.

Ação policial e localização do suspeito

Equipes da 81ª Delegacia de Polícia (Itaipu) coordenaram a chamada Operação Scoota Aquática, que já monitorava os passos do homem há alguns dias. Durante as diligências, foi confirmado que ele atuava em diversas praias da Região dos Lagos.

O homem era procurado pela Justiça após condenação por estupro de vulnerável. Ele mantinha rotinas nas áreas turísticas, especialmente onde havia grande circulação de pessoas. A tática usada pelo suspeito era sempre semelhante.

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Com base nas informações obtidas por meio de vigilância, os agentes acompanharam o encontro marcado na Praia do Forte. A abordagem foi feita de maneira estratégica, com apoio de equipes em pontos diferentes da orla.

Abordagem e histórico criminal

Durante a ação, o suspeito não ofereceu resistência à prisão. A Polícia Civil confirmou que o mandado de prisão estava em aberto e havia sido emitido pela Justiça de Niterói. A ordem partiu de uma vara especializada em crimes contra a mulher.

Segundo os investigadores, o homem usava a moto aquática como forma de atrair vítimas. Ele se apresentava como guia turístico e convencia pessoas a acompanhá-lo em passeios particulares. O objetivo era afastar as vítimas da costa para cometer os abusos.

Em alguns casos, quando as vítimas resistiam, ele ordenava que saltassem na água. A prática foi considerada de extremo risco para a integridade física das pessoas envolvidas. A polícia segue apurando se há mais vítimas associadas a esse tipo de crime.

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