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Niterói decreta luto oficial de três dias pela morte do jornalista Luiz Antonio Mello

Niterói decreta luto oficial de três dias pela morte do jornalista Luiz Antonio Mello

Niterói de luto por três dias pela morte do jornalista Luiz Antonio Mello | Reprodução

Niterói está de luto por três dias, a contar desta quarta-feira (30), por decreto da Prefeitura em razão do falecimento, do jornalista Luiz Antonio Mello. LAM, como era conhecido, morreu aos 70 anos, vítima de uma parada cardíaca enquanto realizava um exame de ressonância magnética. O jornalista, atualmente editor-chefe de A Tribuna, estava internado no Hospital Icaraí, onde se recuperava de uma pancreatite.

“Luiz Antônio Melo era um niteroiense apaixonado por nossa cidade e que tinha uma mente, uma capacidade inventiva e criativa extraordinária. Participou diretamente de um dos momentos mais marcantes da música brasileira e do rock nacional através da rádio fluminense na década de 80. Lembro que ele ficou muito grato e feliz quando apoiamos a realização do filme ‘Aumenta que isso aí é Rock and Roll’, baseado no livro de sua autoria. Recentemente, conduzia com maestria as edições do jornal A Tribuna. Niterói, o rock e o jornalismo estão de luto com a sua partida. Mas ele deixou um legado, suas ideias”, afirmou o prefeito Rodrigo Neves.

LAM: ícone da comunicação social

Muito mais do que um jornalista, Luiz Antônio Mello representa para a comunicação um farol para as gerações que o sucederam. Em síntese, um transformador de realidades, desbravador de caminhos onde nada havia além de silêncio.

Niterói está de luto pela morte do jornalista Luiz Antonio Mello | Reprodução

Niterói está de luto pela morte do jornalista Luiz Antonio Mello | Reprodução

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A “Maldita” foi um marco que revelou grandes nomes da música, sobretudo da geração de ouro do rock brasileiro nos anos 80. Em 2005, fez parte da equipe que fundou a Bandnews FM no Rio de Janeiro.

LAM foi colunista dos jornais O Pasquim, Jornal do Brasil, O Estado de São Paulo, Jornal Opinião e Folha de Niterói. Desde 2021, era editor do jornal A Tribuna.

O jornalista ainda escreveu os livros “Nichteroy, Essa Doida Balzaca (1988); A Onda Maldita (1992); Torpedos de Itaipu (1995); Manual de Sobrevivência na Selva do Jornalismo (1996); Jornalismo na Prática (2006); e 5 e 15, Romance Atonal Beta (2006).

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