Em Jardim Alegre (PR), um estudante de 16 anos utilizou o CPF de seu professor para criar uma conta em um site de apostas esportivas. O caso veio à tona após o docente notar depósitos suspeitos em sua conta bancária e procurar a direção da escola.
A Polícia Civil investiga o ocorrido como possível falsidade ideológica e estelionato.
Estudante confessa uso indevido de dados do professor
Durante um bingo escolar, o aluno solicitou o número do Pix do professor, que corresponde ao seu CPF. Com essa informação, o estudante criou uma conta em uma plataforma de apostas online, aproveitando-se de bônus oferecidos a novos usuários.
Posteriormente, o aluno abordou o professor pedindo a transferência de R$ 50, valor que havia sido depositado na conta do docente. Desconfiado, o professor procurou a direção da escola e, após esclarecimentos, o aluno confessou a ação e pediu desculpas.
Polícia Civil investiga o caso e orienta sobre segurança de dados
A Polícia Civil do Paraná registrou a ocorrência como boletim circunstanciado, documento utilizado para infrações de menor potencial ofensivo cometidas por adolescentes.
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O caso está sendo investigado como possível falsidade ideológica e estelionato. A Secretaria de Estado da Educação do Paraná acompanha o caso e aguarda a apuração dos fatos pelos órgãos competentes.
Cresce preocupação com uso de dados pessoais em apostas online
O incidente em Jardim Alegre ressalta a importância da proteção de dados pessoais, especialmente no ambiente escolar.
Especialistas alertam para o crescente envolvimento de adolescentes em apostas online, muitas vezes utilizando dados de terceiros sem autorização.
A conscientização sobre os riscos e a implementação de medidas de segurança são fundamentais para prevenir casos semelhantes.