O papa Francisco morreu nesta segunda-feira (21), aos 88 anos, após anos enfrentando problemas de saúde. A morte do pontífice, primeiro latino-americano a liderar a Igreja Católica, gerou comoção global.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decretou luto de sete dias e determinou um minuto de silêncio em todas as partidas organizadas pela entidade. Outras autoridades também se pronunciaram.
Segundo comunicado oficial, “a CBF lamenta profundamente a morte do papa Francisco (…) O presidente Ednaldo Rodrigues decreta luto de uma semana, além de minuto de silêncio em todas as partidas organizadas pela entidade. Francisco gostava de futebol. Ele era era torcedor do San Lorenzo, da Argentina”, publicou a entidade.
Conexão com o futebol atravessou décadas
Papa Francisco, cujo nome de batismo era Jorge Mario Bergoglio, nutria uma histórica paixão pelo futebol. Torcedor declarado do San Lorenzo, clube argentino fundado por padres salesianos, ele via no esporte uma forma de união entre povos.
+ MAIS NOTÍCIAS DE ESPORTES? CLIQUE AQUI
A relação com o San Lorenzo teve início ainda na infância. O pai de Francisco, Mario Giuseppe Bergoglio, imigrou da Itália para a Argentina para jogar basquete pelo clube, o que aproximou a família da agremiação esportiva. Desde então, o futebol tornou-se parte essencial da vida do pontífice.
Liderança religiosa e legado histórico
Nascido em 17 de dezembro de 1936, no bairro de Flores, em Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio foi eleito papa em 2013, após a renúncia de Bento XVI. Tornou-se o 266º papa da história e liderou a Igreja Católica por 12 anos.
Durante seu papado, Francisco ficou conhecido por suas posturas de aproximação com os pobres, diálogo inter-religioso e discursos em favor da paz. A saúde do pontífice vinha se deteriorando nos últimos anos, com diversas internações e limitações físicas.