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Traficantes cortam cabos de internet e impõem serviço clandestino no Rio

Traficantes cortam cabos de internet e impõem serviço clandestino no Rio | Divulgação

Moradores de Brás de Pina e Penha Circular, na Zona Norte do Rio, denunciam a imposição de serviço clandestino de internet por traficantes. De acordo com relatos, criminosos cortam cabos das operadoras legais e impedem a entrada de técnicos na região.

No último fim de semana, sete pessoas foram presas durante uma operação conjunta das polícias Civil e Militar. Os detidos são suspeitos de envolvimento na oferta ilegal de internet, ligada ao Terceiro Comando Puro (TCP).

Moradores relatam dificuldades de acesso à internet

Denúncias apontam que profissionais das operadoras enfrentam restrições para realizar manutenção nas redes. Um dos moradores solicitou apoio da polícia para garantir a reinstalação dos cabos.

“Por favor, abra uma ocorrência para que a polícia escolte os técnicos e possibilite a instalação do serviço”, pediu um dos afetados nas redes sociais.

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Os cortes de cabos ocorrem até em vias movimentadas, como a Avenida Lobo Júnior. Outro morador relatou dificuldades no acesso à internet e cobrou uma resposta das autoridades de segurança.

“Estamos há uma semana sem internet porque a região está dominada pelo tráfico. Até agora, ninguém se manifestou”, desabafou.

Sete suspeitos foram presos em operação policial

Durante a ação policial realizada no sábado (15), sete pessoas foram presas. Elas são investigadas por envolvimento na instalação de redes clandestinas de telecomunicação.

Os suspeitos identificados como Davi de Araújo Torres, Windson Gervasio da Silva, Macrini Ferreira de Souza, Eduardo de Araújo Miranda, Gabriel dos Santos Cândido, Lucas Weslley do Nascimento Evangelista e Dayane Cristina Albino Gonçalves vão responder por integração em organização criminosa.

Operação mira redes clandestinas

A operação foi realizada por policiais militares do 16º BPM (Olaria) e agentes da 22ª DP (Penha). O objetivo é combater a expansão de centrais ilegais de telecomunicação e internet.

Segundo a PM, os suspeitos afirmaram que trabalhavam para uma empresa que oferecia serviço de fibra óptica na região. O caso foi registrado na 22ª DP (Penha), onde as investigações continuam.

 

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