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Confira dicas para aproveitar o carnaval sem descuidar da saúde

Foto: Reprodução da internet

Época aguardada por milhões, ninguém duvida que o carnaval é um período de festa. Mas também é comum há décadas inúmeras campanhas sobre os cuidados com a saúde, como o uso da camisinha, por exemplo, para evitar o contágio de aids e de outras doenças e infecções sexualmente transmissíveis. Entretanto, especialistas em saúde dão outras dicas de prevenção.

Para sambar no pé e pular no pé, é preciso ter cuidado para evitar lesões, o ortopedista do Instituto Nacional de Traumatologia (INTO), José Leonardo Rocha de Faria, alerta para o risco elevado de traumas nos joelhos e tornozelos devido ao esforço físico constante durante a festa.

“Nessa época do ano, as pessoas costumam passar longos períodos em pé, dançando e sambando, o que pode resultar em entorses ou sobrecargas nas articulações devido ao estresse mecânico”, explica o médico.

Ele destaca a necessidade do cuidado redobrado, principalmente para os foliões sedentários, que não têm uma rotina regular de atividades físicas.

“A falta de condicionamento físico aumenta o risco de lesões musculares e articulares, especialmente em atividades que exigem esforço prolongado, como dançar por várias horas. Para esse grupo, é fundamental realizar um aquecimento, como uma caminhada de 5 a 10 minutos, seguido de alongamentos antes de se jogarem nas festividades. Isso prepara o corpo para o esforço e reduz significativamente o risco de lesões”, orienta o especialista.

Como evitar a “doença do beijo”

Beijo na boca e carnaval praticamente são sinônimos. Afinal, essa é a época em que solteiros se jogam sem medo. Mas até na hora de beijar é necessário ter precaução com doenças, principalmente com a mononucleose.

A mononucleose é popularmente chamada de “doença do beijo”. Foto: Reprodução da internet.

Popularmente chamada de “doença do beijo”, essa infecção é facilmente adquirida pela troca de saliva. E a forma mais comum de transmissão é justamente o beijo na boca.

A infectologista Dra. Jessica Ramos alerta para a importância da proteção e cuidados redobrados. Além disso, acrescenta que existem outras maneiras de se contaminar pela mononucleose. Por isso, ela recomenda outros cuidados.
“Durante o Carnaval, o contato próximo entre as pessoas aumenta, o que torna essencial o uso de preservativos, a higienização frequente das mãos e o cuidado ao compartilhar objetos pessoais, como copos e talheres”, afirma a especialista.
Os sintomas são febre, dor de garganta intensa e cansaço extremo, podendo durar semanas. O melhor modo de prevenção é evitar o compartilhamento de objetos e manter a higiene constante, além de limitar o contato com pessoas sintomáticas.
Cuidados com as ISTs
As ISTs, por sua vez, representam outro grande risco durante o Carnaval. Por esse motivo, a médica reforça que doenças como sífilis, gonorreia, clamídia, HPV, herpes genital e HIV são de fácil transmissão em relações sexuais sem proteção:
“O uso de preservativo em todas as relações sexuais, a realização de exames regulares e a vacinação contra o HPV e hepatite B são fundamentais para prevenir o contágio”.
Ela acrescente que muitas dessas infecções podem ser assintomáticas, tornando o diagnóstico precoce essencial para evitar complicações graves, como infertilidade e problemas cardíacos, além de impedir a transmissão para outras pessoas. Além disso, nunca é demais lembrar sobre o uso da camisinha:
“Usar preservativo, evitar o compartilhamento de objetos pessoais e realizar exames regularmente são medidas simples, mas eficazes para garantir que a festa seja apenas de alegria e diversão” , aconselha a infectologista.

 

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