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Série Ouro: Acadêmicos de Niterói faz arraiá luxuoso na Sapucaí

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Abre-alas da Acadêmicos de Niterói acendeu fogueira na Sapucaí | Divulgação/Riotur/Ronaldo Nina

A Acadêmicos de Niterói, na segunda noite de desfiles da Série Ouro, perpetuou um espetáculo de realismo fantástico e ufanismo, onde a tradição da festa junina e a magia do carnaval se entrelaçaram em uma celebração memorável. A escola, com o enredo “Vixe Maria”, transcendeu a mera representação, transformando a Sapucaí em um palco onde a história e a fantasia se fundiam em perfeita harmonia.

Alas misturam carnaval com festa junina, em fantasias ricas e bem acabadas; Acadêmicos de Niterói também investiu em maquiagem de componentes | Divulgação/Riotur/Marcelo Martins

A jornada da festa junina, desde os salões nobres da Europa até os arraiais brasileiros, foi contada com maestria, revelando a riqueza cultural desse festejo popular. A apresentação luxuosa da agremiação, que misturou festa, fé, cultura e diversão. Nesse sentido, transportou os foliões para um universo mágico, onde os sambistas se transformaram em quadrilheiros de Maracanaú. Principalmente, celebrando o que chamaram de uma das maiores festas de São João do mundo.

Bateria

Monique Rizzeto, musa fitness, estreia como Rainha de Bateria no Carnaval 2025 na Acadêmicos de Niterói com a fantasia "Eu Só Quero Um Xodó"  | Divulgação/Riotur/Alexandre Loureiro

Monique Rizzeto, musa fitness, estreia como Rainha de Bateria no Carnaval 2025 na Acadêmicos de Niterói com a fantasia “Eu Só Quero Um Xodó”  | Divulgação/Riotur/Alexandre Loureiro

A “Cadência de Niterói”, com ritmo impecável, conduziu a escola em um cortejo triunfal, enquanto o veterano intérprete Nego, com sua voz potente e carisma contagiante, embalou a multidão. O samba-enredo, vibrante e envolvente, ecoou na avenida, impulsionando a evolução da escola em um só compasso.

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Bateria da Acadêmicos de Niterói dá show de ritmo | Divulgação/Riotur/Ronaldo Nina

Show de Abertura

Sob a direção do coreógrafo Fábio Batista, a Comissão de Frente da Acadêmicos de Niterói, consistiu num capítulo à parte no espetáculo. A apresentação, intitulada “Nossa vida é andar por este país…”, exibiu uma ode à cultura nordestina, com doze artistas que personificaram a alma do sertão. A bordo de um Pau de Arara carnavalesco, eles nos transportaram para um universo onde a realidade e a fantasia se fundiam em perfeita harmonia.

Elemento alegórico da Comissão de Frente da Acadêmicos de Niterói | Divulgação/Riotur/Alexandre Loureiro

Elemento alegórico da Comissão de Frente da Acadêmicos de Niterói | Divulgação/Riotur/Alexandre Loureiro

A coreografia, vibrante e original, mesclava elementos da dança, do teatro e do folclore, criando um espetáculo visualmente impactante. A cada movimento, os artistas expressavam a alegria, a fé e a resistência do povo nordestino, em um tributo à sua cultura rica e diversa.

Comissão de Frente Acadêmicos de Niterói Carnaval 2025 - Divulgação-Riotur-Alexandre Loureiro.jpg

Comissão de Frente Acadêmicos de Niterói Carnaval 2025 – Divulgação-Riotur-Alexandre Loureiro.jpg

O desfile prossegue com a “Quadrilha Niterói”, revelando a grandiosidade da festa junina em cada detalhe. O primeiro carro alegórico, com sua fogueira simbólica, convidou o público a mergulhar na história desse folguedo popular, enquanto os personagens típicos, a musicalidade regional e a religiosidade se manifestavam em cada ala e alegoria.

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Abre-alas da Acadêmicos de Niterói: galo faz movimentos enquanto fogueira incendeia “Quadrilha Niterói” | Divulgação/Riotur/Marcelo Martins

Pavilhão Azul e Branco

O casal de porta-bandeira, Jack e Vinicius Pessanha, com suas fantasias cravejadas de cristais, encantaram a plateia. Apesar se tratar de uma dupla de irmãos, e do entrosamento natural, eles não tiveram um bom desempenho no desfile.

Infelizmente, chegou a ocorrer uma “bandeirada” (quando a bandeira bate no mestre-sala), durante a apresentação do casal para julgadores.  Eles representaram os noivos da quadrilha, símbolo da união e da celebração do amor, em um espetáculo de graça e beleza.

Irmãos Jack e Vinicius Pessanha foram o casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira da Acadêmicos de Niterói | Divulgação/Riotur/Alexandre Loureiro

Festança

A escola, em um passeio pela história da festa junina, celebrou a influência indígena, as tradições caipiras e a fé católica, em um mosaico de cores e ritmos que exaltava a diversidade cultural do Brasil.

Componente sorri Acadêmicos de Niterói Carnaval 2025 - Divulgação-Riotur-Marcelo Martins

Componente sorri Acadêmicos de Niterói Carnaval 2025 – Divulgação-Riotur-Marcelo Martins

As alegorias, com seus cenários exuberantes, transportaram o público para o interior do país, onde a culinária e o artesanato se manifestavam em toda a sua riqueza.

alegoria 02 Acadêmicos de Niterói Carnaval 2025 - Divulgação-Riotur-Marcelo Martins

Riqueza multicultural do interior do Brasil presentes no desfile da Acadêmicos de Niterói | Divulgação/Riotur/Marcelo Martins

O último setor da agremiação, dedicado à fé nos santos juninos, celebrou a união entre religião e cultura, em um momento de devoção e confraternização. O desfile se encerrou com um pedido de bênçãos aos santos padroeiros, em um convite à perpetuação dos laços culturais que unem o povo brasileiro.

Ala 2 - Acadêmicos de Niterói Carnaval 2025 - Divulgação-Riotur-Alexandre Loureiro

Ala da Acadêmicos de Niterói expressa religiosidade de festejos juninos | Divulgação/Riotur/Alexandre Loureiro

A Acadêmicos de Niterói, com sua apresentação memorável, demonstrou que a mistura entre festa junina e carnaval é uma celebração da identidade nacional. Em suma, um espetáculo de cores, ritmos e tradições que encantou e emocionou a todos.

Alegoria da Igreja vertical Acadêmicos de Niterói Carnaval 2025 - Divulgação-Riotur-Marcelo Martins.jpg

Último carro alegórico da Acadêmicos de Niterói | Divulgação/Riotur/Marcelo Martins

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André Freitas
Em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, o rádio ainda pulsa como trilha sonora das manhãs e companheiro das noites quentes do interior. Nesse cenário, uma voz se destacou e ultrapassou a barreira do microfone: André Freitas. Jornalista, locutor, narrador esportivo e compositor, ele se tornou um dos nomes mais respeitados da comunicação fluminense, construindo sua história em meio a ondas sonoras, numa trajetória revolucionária, ousada e emocionante Legado de Paulo Freitas Filho do renomado jornalista Paulo da Costa Freitas, figura histórica do jornalismo nacional, André cresceu respirando a atmosfera das redações de jornais e estúdios de rádio e TV desde cedo. Paulo, falecido em 7 de junho de 2019, foi referência em veículos como as rádios Campos Difusora, Continental, Afonsiana, e jornais como A Cidade, A Notícia, O Monitor Campista, Folha da Manhã, Jornal do Brasil, O Globo e O Fluminense. Essa herança fez com que André assumisse o bastão com identidade própria, mantendo viva a chama do ofício com versatilidade e paixão, sobretudo pela carreira secundária no direito por formação acadêmica. Rádio Absoluta: o palco da voz Foi na Rádio Absoluta AM 1470 — que ressurgiu em 2007 das cinzas da antiga Rádio Jornal Fluminense — que André consolidou sua presença, após atuar como correspondente da Rádio Campos Difusora na capital fluminense e, posteriormente, assumindo programas como "Comando Geral" e "A Hora da Verdade" que ele ganhou fama e notoriedade no Norte Fluminense. Contratado para revolucionar a Absoluta, André atuou como diretor, apresentador e narrador esportivo. Por vezes, foi maior do que a própria emissora, até porque era o seu carisma que conquistava os anunciantes. Com naturalidade, André Freitas conquistou o público regional e, ao mesmo tempo, o respeito da classe política de Campos e do próprio estado do Rio. Sempre manteve diálogo republicano com prefeitos e vereadores, bem como com governadores, vice-governadores, senadores, deputados estaduais e federais. Deu voz à comunidade, aos menos favorecidos, e também às autoridades, buscando por respostas, cobrando ações e providências. Dedicou-se e expôs-se ao máximo, o que lhe rendeu em contrapartida, atritos e convivência permanente com ameaças em razão de suas posições contundentes. Por conta disso, buscou encontrar paz e equilíbrio no jornalismo e esportivo, dividindo o fardo do enfrentamento político com outros colegas. Assim sendo, passou a cobrir campeonatos estaduais de futebol, como o Cariocão. Igualmente, os torneios nacionais como Brasileirão e Copa do Brasil. Mas a carreira se consolidou quanto passou a cobrir eventos esportivos internacionais, como a Copa Libertadores da América e a Copa Sul-americana, tal qual as eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018. Antes disso, cobriu in loco a Copa do Mundo do Brasil, em 2014, e os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. No período em que cobriu a seleção brasileira de futebol, André se deslocou levando o microfone da Absoluta para diversos estádios não só no Brasil como mundo afora. E ousou em adquirir os diretos de transmissão da Copa de 2018, realizada na Rússia. Desse modo, a ousadia de André somente amplificou o alcance da Absoluta, de uma emissora restrita a Campos, mas levada ao mundo pela audácia e espírito empreendedor de quem não se deixou limitar. O repórter que conhece as ruas As grandes atuações de André não ficaram restritas aos gramados. Ele é também um repórter investigativo e cronista urbano. Mesmo com tudo o que fez na Absoluta, foi demitido quando adoeceu severamente, descobrindo ter duas doenças raras – aracnoidite e paniculite mesentérica. Nesse meio tempo, estava em A Tribuna, tradicional jornal de Niterói, ocupando o cargo de editor-chefe multimídia. Infelizmente, já adoentado, diz que não conseguiu dedicar o seu melhor ao jornal, de onde afirma ter saído em paz e em dívida. O quadro severo de dor crônica, insuficiência respiratória, paresias e parestesias constantes, associadas à neuropatia e também à fibromialgia lhe deram força para criar o Folha do Leste, ao lado de sua esposa e companheira, a também jornalista Angélica Carvalho. Atualmente, dedica-se ao portal Folha do Leste, produzindo matérias que vão de denúncias a crônicas políticas, abordando temas como mobilidade urbana e segurança pública. Sua cobertura destaca problemas locais, regionais e nacionais com profundidade. Seu jornalismo tem como base o contato próximo com a realidade da cidade, apostando no poder transformador da informação. Comunicação digital e jornalismo independente Além da rádio e do portal, André é editor executivo da Brasil 21 Comunicação, empresa que atua como agência e que oferece conteúdo, cobertura de eventos e assessorias em geral para o setor privado e público. Nas redes sociais, como Facebook (@reporter.andrefreitas) e Instagram (andrefreitas.jornalista), André compartilha os bastidores da profissão, cultura local e esportes, conectando-se diretamente com seus seguidores como cidadão e jornalista engajado. Raízes, família e legado Fora do ar, André é um pai amoroso e filho orgulhoso da matriarca Brígida, que muito influenciou seus valores, principalmente a perseverança. Sua carreira é uma homenagem diária ao pai Paulo da Costa Freitas, cujo nome permanece vivo em cada texto, e sua alma se faz presente através da voz de André. Uma voz que resiste e inspira Num cenário em constante transformação, em que o jornalismo se reinventa a cada nova plataforma, André Freitas mantém sua essência. Sua voz embala gols, enquanto seu olhar crítico denuncia injustiças. Atualmente, representa a ponte entre o passado nobre da imprensa fluminense e as narrativas que o futuro exige. André Freitas não é apenas um jornalista. É a voz que traduz a essência da arte da comunicação social que pulsa em seu coração e vibra na intensidade de sua alma.

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