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Sabiá vence Banda Batistão na última nota e conquista acesso ao Grupo A em Niterói

Folia do Viradouro, Magnólia e Sabiá brigam por título

Sabiá vence Banda Batistão na última nota e conquista acesso ao Grupo A em Niterói | Lucas Benevides/Prefeitura de Niterói

Após uma emocionante apuração, em que a liderança do Grupo B teve vários líderes a cada quesito, a Sabiá, tradicional escola de samba da Vila Ipiranga, sagrou-se campeã dos desfiles do Grupo B. retornou ao Grupo A no anúncio da última nota. Sétima escola a desfilar na sexta-feira de carnaval com a reedição do enredo “Africanidades Brasileiras”, a agremiação travou um intenso duelo pela liderança com a Banda Batistão, vice-campeã e a Garra de Ouro, terceira colocada.
O resultado final, que apontou a Mocidade Independente de Icaraí como rebaixada, teve definição por punições atribuídas às escolas de samba. A agremiação terminou a apuração com penalização de cinco pontos e perda de 10% da subvenção para o carnaval seguinte por descumprimento de obrigatoriedades.
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Outras três agremiações receberam penalizações: a Paraíso da Bonfim perdeu três pontos, tal qual  “Tá Rindo Por Quê?” e Combinado do Amor perderam um ponto.
Até o último quesito – Bateria – a Banda Batistão liderava a apuração e estava a uma nota dez do campeonato. Mas um 9,9 do segundo julgador do quesito bateria, que deu 10 para a Sabiá.
Por fim, a campeã Sabiá receberá premiação de R$ 20 mil pelo título, enquanto a vice, Banda Batistão, R$ 12 mil.

Classificação Final

1º – Sabiá – 179,1
2º – Banda Batistão – 179
3º – Garra de Ouro – 178,9
4º – Unidos do Sacramento – 178,4
5º Combinado do Amor –  177,5
6º – Tá Rindo Por Quê? 176,5
7º – Bonfim – 174,3
8º – Mocidade – 173,4

 

 

André Freitas
Em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, o rádio ainda pulsa como trilha sonora das manhãs e companheiro das noites quentes do interior. Nesse cenário, uma voz se destacou e ultrapassou a barreira do microfone: André Freitas. Jornalista, locutor, narrador esportivo e compositor, ele se tornou um dos nomes mais respeitados da comunicação fluminense, construindo sua história em meio a ondas sonoras, numa trajetória revolucionária, ousada e emocionante Legado de Paulo Freitas Filho do renomado jornalista Paulo da Costa Freitas, figura histórica do jornalismo nacional, André cresceu respirando a atmosfera das redações de jornais e estúdios de rádio e TV desde cedo. Paulo, falecido em 7 de junho de 2019, foi referência em veículos como as rádios Campos Difusora, Continental, Afonsiana, e jornais como A Cidade, A Notícia, O Monitor Campista, Folha da Manhã, Jornal do Brasil, O Globo e O Fluminense. Essa herança fez com que André assumisse o bastão com identidade própria, mantendo viva a chama do ofício com versatilidade e paixão, sobretudo pela carreira secundária no direito por formação acadêmica. Rádio Absoluta: o palco da voz Foi na Rádio Absoluta AM 1470 — que ressurgiu em 2007 das cinzas da antiga Rádio Jornal Fluminense — que André consolidou sua presença, após atuar como correspondente da Rádio Campos Difusora na capital fluminense e, posteriormente, assumindo programas como "Comando Geral" e "A Hora da Verdade" que ele ganhou fama e notoriedade no Norte Fluminense. Contratado para revolucionar a Absoluta, André atuou como diretor, apresentador e narrador esportivo. Por vezes, foi maior do que a própria emissora, até porque era o seu carisma que conquistava os anunciantes. Com naturalidade, André Freitas conquistou o público regional e, ao mesmo tempo, o respeito da classe política de Campos e do próprio estado do Rio. Sempre manteve diálogo republicano com prefeitos e vereadores, bem como com governadores, vice-governadores, senadores, deputados estaduais e federais. Deu voz à comunidade, aos menos favorecidos, e também às autoridades, buscando por respostas, cobrando ações e providências. Dedicou-se e expôs-se ao máximo, o que lhe rendeu em contrapartida, atritos e convivência permanente com ameaças em razão de suas posições contundentes. Por conta disso, buscou encontrar paz e equilíbrio no jornalismo e esportivo, dividindo o fardo do enfrentamento político com outros colegas. Assim sendo, passou a cobrir campeonatos estaduais de futebol, como o Cariocão. Igualmente, os torneios nacionais como Brasileirão e Copa do Brasil. Mas a carreira se consolidou quanto passou a cobrir eventos esportivos internacionais, como a Copa Libertadores da América e a Copa Sul-americana, tal qual as eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018. Antes disso, cobriu in loco a Copa do Mundo do Brasil, em 2014, e os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. No período em que cobriu a seleção brasileira de futebol, André se deslocou levando o microfone da Absoluta para diversos estádios não só no Brasil como mundo afora. E ousou em adquirir os diretos de transmissão da Copa de 2018, realizada na Rússia. Desse modo, a ousadia de André somente amplificou o alcance da Absoluta, de uma emissora restrita a Campos, mas levada ao mundo pela audácia e espírito empreendedor de quem não se deixou limitar. O repórter que conhece as ruas As grandes atuações de André não ficaram restritas aos gramados. Ele é também um repórter investigativo e cronista urbano. Mesmo com tudo o que fez na Absoluta, foi demitido quando adoeceu severamente, descobrindo ter duas doenças raras – aracnoidite e paniculite mesentérica. Nesse meio tempo, estava em A Tribuna, tradicional jornal de Niterói, ocupando o cargo de editor-chefe multimídia. Infelizmente, já adoentado, diz que não conseguiu dedicar o seu melhor ao jornal, de onde afirma ter saído em paz e em dívida. O quadro severo de dor crônica, insuficiência respiratória, paresias e parestesias constantes, associadas à neuropatia e também à fibromialgia lhe deram força para criar o Folha do Leste, ao lado de sua esposa e companheira, a também jornalista Angélica Carvalho. Atualmente, dedica-se ao portal Folha do Leste, produzindo matérias que vão de denúncias a crônicas políticas, abordando temas como mobilidade urbana e segurança pública. Sua cobertura destaca problemas locais, regionais e nacionais com profundidade. Seu jornalismo tem como base o contato próximo com a realidade da cidade, apostando no poder transformador da informação. Comunicação digital e jornalismo independente Além da rádio e do portal, André é editor executivo da Brasil 21 Comunicação, empresa que atua como agência e que oferece conteúdo, cobertura de eventos e assessorias em geral para o setor privado e público. Nas redes sociais, como Facebook (@reporter.andrefreitas) e Instagram (andrefreitas.jornalista), André compartilha os bastidores da profissão, cultura local e esportes, conectando-se diretamente com seus seguidores como cidadão e jornalista engajado. Raízes, família e legado Fora do ar, André é um pai amoroso e filho orgulhoso da matriarca Brígida, que muito influenciou seus valores, principalmente a perseverança. Sua carreira é uma homenagem diária ao pai Paulo da Costa Freitas, cujo nome permanece vivo em cada texto, e sua alma se faz presente através da voz de André. Uma voz que resiste e inspira Num cenário em constante transformação, em que o jornalismo se reinventa a cada nova plataforma, André Freitas mantém sua essência. Sua voz embala gols, enquanto seu olhar crítico denuncia injustiças. Atualmente, representa a ponte entre o passado nobre da imprensa fluminense e as narrativas que o futuro exige. André Freitas não é apenas um jornalista. É a voz que traduz a essência da arte da comunicação social que pulsa em seu coração e vibra na intensidade de sua alma.

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