
Avião da GOL colide com pássaro após decolagem e retorna para aeroporto – Vídeo | Divulgação/Agência Brasil
Um avião da companhia aérea GOL precisou retornar ao Aeroporto Internacional de Brasília – Presidente Juscelino Kubitschek, na manhã deste domingo (23), após colidir com um pássaro durante o voo.
A aeronave, que operava o voo G3 1445 (BSB-CGH), tinha como destino o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
Aeronave retorna com segurança após colisão
A colisão ocorreu cerca de 30 minutos após a decolagem. Segundo a Inframerica, concessionária responsável pela administração do aeroporto de Brasília, não houve impactos para os passageiros.
De acordo com a GOL, o avião decolou às 09h10, e a tripulação identificou o incidente em pleno voo. Por questão de segurança, a aeronave retornou ao aeroporto, pousando às 09h53 sem intercorrências. O avião foi direcionado para inspeção técnica.
Passageiros foram reacomodados
A GOL informou que os passageiros receberam suporte conforme a resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Aqueles que desejaram foram reacomodados em outro voo da companhia, que decolou às 11h55, ou puderam optar por próximas viagens disponíveis.
A empresa aérea destacou que “todas as ações referentes a esse voo foram tomadas com foco na segurança”. A Inframerica reforçou, em nota, que “a aeronave pousou em total segurança” e que “não houve impacto na operação do aeroporto”.
Outro incidente semelhante na semana
Este é o segundo caso de colisão entre aeronave e pássaro em menos de uma semana. Na última quinta-feira (20), um avião da Latam, que realizava o voo A3367 (Rio de Janeiro/Galeão – São Paulo/Guarulhos), enfrentou situação semelhante.
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A decolagem ocorreu às 10h35, mas a tripulação precisou retornar ao aeroporto do Rio de Janeiro após o impacto. A fuselagem frontal da aeronave sofreu danos, mas não houve feridos entre os passageiros.
Ocorrências de “bird strike” e segurança aérea
Incidentes envolvendo colisões entre aviões e pássaros, conhecidos como “bird strike”, são monitorados por autoridades da aviação. Empresas aéreas adotam protocolos rigorosos para garantir a segurança dos voos e a manutenção das aeronaves após esses episódios.
A Agência Nacional de Aviação Civil acompanha os casos para prevenir novos incidentes e reforçar medidas de segurança nos aeroportos brasileiros.