Escritora Marina Colasanti morre aos 87 anos e deixa legado na literatura e no jornalismo

Escritora Marina Colasanti morre aos 87 anos e deixa legado na literatura e no jornalismo | Reprodução

A madrugada desta terça-feira (28) silenciou uma das vozes mais marcantes da literatura brasileira. Marina Colasanti faleceu aos 87 anos, em sua casa, em Ipanema, Rio de Janeiro, vítima de complicações de uma pneumonia agravada pela Doença de Parkinson. Escritora, jornalista e artista plástica, Marina construiu uma trajetória brilhante ao longo de mais de seis décadas de produção intelectual.

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Nascida em 1937, na Eritreia, e criada entre Líbia e Itália, viu sua infância ser marcada pelo pós-guerra. Em 1948, sua família chegou ao Brasil. Mas foi no Rio de Janeiro que ela encontrou um novo lar.

Literatura

Hora de Alimentar Serpentes (2013), um dos 70 livros de Marina Colasanti: escritora morre aos 87 anos e deixa legado na literatura e no jornalismo | Reprodução

Autora de mais de 70 obras, transitou entre contos, crônicas, poesias e literatura infantojuvenil. Entre seus títulos mais aclamados estão Uma Ideia Toda Azul (1978), Doze Reis e a Moça no Labirinto do Vento (1978), E Por Falar em Amor (1985), Um Amor Sem Palavras (1995) e Hora de Alimentar Serpentes (2013).

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Em contrapartida, teve seu talento reconhecido com nove Prêmios Jabuti. Além disso, em 2023, tornou-se a décima mulher a receber o Prêmio Machado de Assis – um dos maiores da Academia Brasileira de Letras.

Comunicação Social

No jornalismo, iniciou a carreira no Jornal do Brasil, onde atuou como redatora, colunista e ilustradora. Foi editora do Caderno Infantil e participou do Suplemento do Livro. Passou por veículos como as revistas Senhor, Fatos e Fotos, bem como Cláudia e Joia. Na televisão, apresentou programas na TVE e TV Rio. Nesse sentido, consolidou-se como uma comunicadora versátil.

Funeral e Família

O velório de Marina Colasanti acontece no Parque Lage, onde ela viveu por anos, nesta quarta-feira (29), das 9h às 15h. Em seguida, o corpo será cremado no Crematório da Penitência, em cerimônia restrita à família.

Casada com o poeta Affonso Romano de Sant’Anna, Marina deixa uma filha, Alessandra Colasanti, e um neto. Seu nome ecoará para sempre na literatura brasileira, eternizado nas páginas que escreveu e nos leitores que conquistou.