O judoca brasileiro Guilherme Schimidt voltou a brilhar no Circuito Mundial de Judô ao conquistar a medalha de prata na categoria meio-médio masculina do Grand Slam do Cazaquistão. Schimidt, de 22 anos, enfrentou três lutas pelo seu caminho até a final e saiu com uma ótima performance, garantindo o lugar no pódio.
O atleta se firmou no Top 10 da categoria no ranking mundial, sendo o melhor brasileiro ranqueado no 81kg, somando agora duas medalhas de ouro e uma de prata em etapas de Grand Slam do Circuito da FIJ. Além disso, a prata em Astana quebra um jejum de quase um ano sem pódios.
Em 2022, Schimidt explodiu com dois ouros seguidos nos Grand Slam da Antalya e Budapeste, vencendo os principais judocas da categoria, entre eles, os campeões mundiais Mathias Casse, Saeid Mollaei e Sagi Muki. O novato, então, passou de surpresa a favorito e vinha batendo na trave nas competições, sendo muito estudado pelos adversários.
Schimidt recuperou o ritmo e atropelou o cazaque Aibol Nyssanali com dois waza-ari (ippon), na primeira luta, em seguida superou Jose Maria Mendiola Izquieta, da Espanha nas quartas-de-final, por hansokumake (desclassificação).
Na semifinal, encarou o georgiano Nugzari Tatalashvili, que hoje representa os Emirados Árabes Unidos, e numa luta de reviravoltas com ippon de Schimidt retirado pela comissão de vídeo, o árabe acabou levando a pior nas punições (3-2) e o brasileiro foi à decisão.
Na última luta, Makhmadbekov foi melhor que Schimidt na estratégia de pegadas e o brasileiro teve dificuldade para encaixar seus golpes, sofrendo três punições e ficando com a medalha de prata.
Neste domingo, 18, o Brasil será representado por Rafael Macedo (90kg) no tatame de Astana. Número 11 do mundo no ranking da FIJ, ele chega ao Cazaquistão como cabeça-de-chave número um de sua categoria e estreará já nas oitavas-de-final contra o vencedor da luta entre Bakar Erashvili (GEO) e Ayan Baigazy (KAZ).