O senador Romário se defendeu das duas ações judiciais movidas por Dayane da Rocha Valencio da Silva. A defesa foi apresentada no início do mês, em processos na esfera cível e penal. Romário declarou-se vítima de difamação e alegou que o caso está relacionado à sua atuação como parlamentar.
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Dayane da Rocha pede uma indenização de R$ 56 mil por danos morais. Ela acusa o senador de proferir insultos em mensagens privadas no Instagram. As ofensas teriam ocorrido após cobranças públicas por maior apoio às causas de pessoas com deficiência (PCD).
Romário apresentou a defesa alegando que a competência do caso é do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o senador, as ações estão diretamente ligadas à sua atuação política e ao cumprimento do mandato.
Senador alega difamação e rebate cobranças da ativista
Romário argumenta que sempre apoiou as causas das pessoas com deficiência e do transtorno do espectro autista. Dayane, que se define como mãe atípica e ativista, teria agido de forma injusta.
O senador afirmou que sua reação foi uma tentativa de defesa contra o que considerou um ataque.
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A defesa também acusa Dayane de tornar o diálogo público, mesmo sendo privado. As mensagens foram enviadas diretamente nos perfis do Instagram da ativista.
Para Romário, Dayane deveria ser responsabilizada pelas ofensas, e não o contrário. Ele ainda considera o episódio como um “mero aborrecimento” entre as partes.
Protesto público gerou a troca de mensagens
O caso teve início em junho de 2024, quando Dayane publicou um protesto nas redes sociais. Na postagem, ela criticava o cancelamento de planos de saúde.
A imagem mostrava o rosto de Romário em uma placa de publicidade, acompanhada da legenda:
“O único lugar onde ele participou das manifestações dos PCDs até o momento”.
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Romário viu a postagem e enviou mensagens privadas à ativista. O senador teria escrito:
“Você é bem escrota e ingrata. Sabia, babaca?”.
Em resposta, Dayane divulgou uma carta aberta direcionada a Romário.
Na carta, a ativista desabafou:
“Uma mãe que vem há meses sofrendo na luta pelos direitos à saúde, de várias pessoas portadoras de deficiência, ainda tem que ler coisas ruins de quem deveria estender as mãos”.