Textor e manipulação de resultados no futebol brasileiro: entenda o caso
Textor e manipulação de resultados no futebol brasileiro: entenda o caso | Vitor Silva/Botafogo
John Textor, acionista da SAF do Botafogo, tornou-se figura central na discussão sobre Textor e manipulação de resultados no futebol brasileiro em 2023 e 2024. Suas críticas públicas ao esquema de manipulação, que ganhou repercussão na imprensa e no STJD, tiveram efeito direto no combate ao problema.
Em entrevista ao ‘UOL’, Textor destacou que a prática é global:
“O que temos é uma epidemia, uma pandemia mundial de manipulação de resultados. Isso ocorre em todos os países e envolve desempenho abaixo do esperado dos jogadores, seja por pagamento ou orquestração. Às vezes, árbitros também estão envolvidos, mas é uma porcentagem muito pequena”.
O executivo ressaltou ainda a importância das ações do Brasil:
“Tentei enfatizar que o país deveria se orgulhar de ter realizado a CPI do Senado e de ter prendido esse senador (Carlos Portinho). Ele não é torcedor do Botafogo, é do Flamengo. Mesmo assim, essas medidas ajudaram a limpar o futebol”.
Textor avaliou que, graças à fiscalização e à mobilização de autoridades e clubes, a situação melhorou significativamente:
“Chegou um ponto em que eu não precisei mais lutar. O futebol brasileiro está consideravelmente melhor agora do que em 2022”.
Após suas denúncias, o Botafogo conquistou títulos importantes em 2024, incluindo o Brasileirão e a Libertadores, mostrando impacto direto das medidas de combate à manipulação.
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