Copa do Brasil: No Maracanã, Vasco incorpora “Time da Virada” contra o Fluminense e resultado dá vantagem ao cruzmaltino

Resultado de Vasco e Fluminense no Maracanã: “Time da Virada” conquista vitória sobre o Fluminense por 2×1
A noite começou quente no Maracanã, assim como o calor que tomou conta do Rio de Janeiro nesta quinta-feira (11), com Vasco e Fluminense duelando e buscando emplacar um bom resultado que lhes garantisse uma vaga da final da Copa do Brasil. O clima de emoção já pairava no ar antes mesmo do apito inicial. Porém, quando a bola rolou, o Vasco mostrou porque sua torcida canta que ele é o time da virada. O Fluminense saiu na frente, mas o Gigante da Colina virou e conquistou a vitória pelo placar de 2×1, um excelente resultado.
A virada do Vasco em cima do Fluminense dá ao time a vantagem de empatar o jogo no próximo domingo, também no Maracanã. consolidando importante vantagem cruzmaltina na decisão de domingo, também no Maracanã.
Domínio tricolor no primeiro tempo
O jogo, porém, começou com o Fluminense mais inteiro, cheio de autoridade, rodando a bola. Trocava passes com intensidade, impondo o ritmo que costuma incomodar adversários. Ocupava os espaços e dava a entender querer resolver tudo neste jogo.
A pressão imposta funcionou, pois o gol tricolor saiu como consequência natural da superioridade. Serna recebeu após desvio de Thiago Silva e finalizou rasteiro, firme, como se decretasse o tom da partida, aos 22.
O jogo seguiu com o Fluminense consciente, posse de bola inteligente e ocupação de espaços, madura. O time encaixou triangulações e empurrou o Vasco para trás.
Enquanto o Flu controlava o jogo, o relógio e a narrativa, o Vasco parecia desconfortável, inseguro e dependente de lampejos. O apito para o intervalo de jogo ressoou enfim como um alento. Em outras palavras, o 1×0 na sacola do Vasco estava barato até então.
Vasco incorpora canto da torcida: Time da Virada
A virada dramática nasceu depois da conversa nos vestiários. O Vasco retornou ao campo com urgência. A postura mudou ao passo que transições ganharam velocidade.
Por outro lado, o Fluminense sentiu a pressão e recuou além do necessário. Cada vez mais mostrando que merece oportunidade na seção brasileira na Copa do Mundo, novamente brilhou a estrela do menino. O empate, logo aconteceu, aos 5 do segundo tempo: Andrés cruzou rasteiro e Rayan bateu forte, no ângulo, devolvendo vida ao clássico.
Daí por diante, o Fluminense perdeu densidade e sequer parecia aquele. O time tentou congelar o ritmo, mas a estratégia não funcionou. Até porque o Vasco percebeu a hesitação rival e cresceu em domínio. Logo, cada ataque parecia arranhar o limite da defesa tricolor. O jogo se transformou em disputa de nervos com cada erro ameaçando virar drama.
A virada chegou nos acréscimos, quando o cansaço costuma revelar mais do que a tática. Andrés levantou a bola na área. Vegetti atacou o espaço e testou para o gol. Foi a síntese da noite: precisão, coragem e fôlego até o fim. O Fluminense tentou reagir, mas já estava afogado pela própria retração.
O apito final deixou claro o que o clássico entregou. O Fluminense exibiu controle, mas desperdiçou protagonismo quando afrouxou a marcação. O Vasco mostrou bravura, intensidade e a antiga vocação para reescrever jogos difíceis. O resultado trouxe vantagem. A partida trouxe história.
FICHA TÉCNICA
Data e horário: quinta-feira, 11 de dezembro de 2025, às 20h | Local: Maracanã, Rio de Janeiro Gols: Kevin Serna (22’/1T); Rayan (5’/2T), Vegetti (49’/2T) | Cartões amarelos: Leo Jardim (VAS) | Árbitro: Raphael Claus
Assistentes: Danilo Ricardo Simon Manis (SP) e Alex Ang Ribeiro (SP); VAR: Daniel Nobre Bins (RS) | Público pagante: 61.983 | Público presente: 64.990 | Renda: R$ 7.453.018,50
Escalações
VASCO: Léo Jardim; Paulo Henrique, Cuesta, Robert Renan, Puma Rodríguez; Barros, Thiago Mendes (Hugo Moura), Philippe Coutinho; Andrés Gómez, Rayan e Nuno Moreira (Pablo Vegetti) — Técnico: Fernando Diniz.
Fluminense: Fábio; Samuel Xavier, Freytes, Thiago Silva, Renê; Martinelli, Nonato, Luciano Acosta; Serna, Soteldo e Everaldo — Técnico: Luis Zubeldia.



























