Pagamento do Bolsa Família de novembro segue calendário por NIS 6

Pagamento do Bolsa Família de novembro segue calendário por NIS 6 | Lyon Santos/MDS
O pagamento do Bolsa Família ganha ritmo nesta segunda (24), quando os beneficiários com NIS final 6 acessam a parcela de novembro. O valor mínimo segue em R$ 600, enquanto o tíquete médio sobe para R$ 683,28 com os adicionais. A pasta do Desenvolvimento Social estima que 18,65 milhões de famílias recebam o repasse, que movimenta R$ 12,69 bilhões neste mês.
Benefícios adicionais reforçam apoio às famílias
O programa mantém três complementos que ampliam o valor final. O primeiro é o Benefício Variável Familiar Nutriz, que garante seis parcelas de R$ 50 para mães de bebês de até seis meses.
Há outro adicional de R$ 50 destinado a gestantes e nutrizes, além de um pagamento extra para cada filho de 7 a 18 anos. Crianças de até 6 anos continuam com o acréscimo de R$ 150.
O pagamento segue o modelo tradicional, distribuído nos últimos dez dias úteis do mês. O aplicativo Caixa Tem reúne informações sobre valores, composição da parcela e datas.
Pagamento unificado alcança cidades em emergência
Em 735 municípios, o pagamento ocorreu no dia 14, sem depender do número final do NIS. O grupo inclui todos os 497 municípios do Rio Grande do Sul e os 22 do Acre.
Também participam cidades do Rio Grande do Norte (147), Paraná (38), Sergipe (9), São Paulo (7), Piauí (6), Roraima (6) e Amazonas (3). Entre elas está Rio Bonito do Iguaçu, cidade paranaense devastada por um tornado que destruiu 90% das construções.
Esse modelo atende localidades atingidas por chuvas, estiagens ou situações extremas envolvendo povos indígenas. A lista oficial permanece disponível no site do Ministério do Desenvolvimento Social.
Impactos da Lei 14.601 e fim do desconto
O programa mantém a regra que desobriga beneficiários do desconto do Seguro Defeso desde 2023. A lei que reinstalou o Bolsa Família formalizou o fim da cobrança. O Defeso atende pescadores artesanais impedidos de trabalhar na piracema.
Regra de proteção mantém famílias na transição
Cerca de 2,42 milhões de famílias permanecem na regra de proteção em novembro. O mecanismo permite manter metade do benefício por até dois anos quando integrantes conseguem emprego e melhoram a renda familiar, desde que cada membro receba até meio salário mínimo.
A partir de junho, a permanência caiu para um ano, mas apenas para quem entrou na transição após essa data. Famílias incluídas até maio seguem com o prazo original de dois anos.
Auxílio Gás retorna no próximo mês
Novembro não tem liberação do Auxílio Gás. O benefício, pago a cada dois meses, volta em dezembro. Para receber, a família precisa estar no CadÚnico e ter ao menos um membro no BPC. Mulheres chefes de família e vítimas de violência doméstica têm prioridade.
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