Prefeitura de Niterói decreta luto pela morte do jornalista Jourdan Amóra

Jornalista Jourdan Amóra morre em Niterói aos 87 anos. diretor e proprietário de A Tribuna e do Jornal de Icaraí, apenas 40 dias após o falecimento de sua esposa, Eva Santana Amóra.
A Prefeitura de Niterói decretou luto oficial de três dias pela morte do jornalista Jourdan Amóra, diretor do jornal A Tribuna. Ele estava internado há cerca de duas semanas no Complexo Hospitalar de Niterói (CHN) e morreu na manhã deste domingo (19), aos 87 anos, em decorrência de falência múltipla dos órgãos.
Nascido em Araçuaí, norte de Minas Gerais, e criado em Niterói, Jourdan Norton Wellington de Barros Amóra foi repórter, editor, empresário e dedicou sua vida ao jornalismo. Apaixonado pela notícia, começou a carreira nos anos 1950 e passou por veículos como A Palavra, Diário do Povo, Diário do Comércio, além de reportagens para as sucursais fluminenses de Última Hora, Diário Carioca e Jornal do Brasil.
Em 1965, adquiriu o jornal A Tribuna, modernizando a publicação, ampliando a tiragem e formando gerações de jornalistas. Sua atuação consolidou o jornal como referência de independência e credibilidade na imprensa local.
O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, lamentou a morte do jornalista.
“É com muita tristeza que nos despedimos do meu amigo e grande jornalista Jourdan Amóra. Jourdan era a própria notícia. Apaixonado pela verdade e inquieto por natureza, ele transformou o ato de informar em um ato de resistência e de amor profundo por Niterói. Ele não apenas contou a história de nossa cidade, mas ajudou a escrevê-la. Jourdan atravessou censuras, prisões políticas, revoluções tecnológicas e crises políticas sem nunca deixar de informar e lutar por uma sociedade mais democrática. Fez de A Tribuna um símbolo de independência e credibilidade”.
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