Luiz Antonio Simas e Cordão da Bola Preta: a alma do Rio é homenageada com a Medalha Tiradentes
O que você precisa saber agora
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As Honrarias: Entrega da Medalha Tiradentes e celebração do título de patrimônio imaterial. -
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Os Protagonistas: O professor Luiz Antonio Simas e o centenário Cordão da Bola Preta. -
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O Momento: Evento cultural no Alfa Bar, reduto do samba de raiz no Centro do Rio. -
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Legado: Reconhecimento oficial da Assembleia Legislativa à cultura popular fluminense.
Homenagem a Luiz Antonio Simas e ao Cordão da Bola Preta celebra a cultura popular no Rio
O deputado estadual Vitor Junior (PDT) promoveu uma vibrante homenagem a Luiz Antonio Simas e ao Cordão da Bola Preta neste sábado (27), em um encontro que uniu a erudição acadêmica à batida do surdo. No palco do Alfa Bar, reduto histórico do samba no Centro do Rio, o parlamentar entregou a Medalha Tiradentes ao professor e escritor Luiz Antonio Simas. Simultaneamente, a cerimônia celebrou o reconhecimento do Cordão da Bola Preta como patrimônio histórico, cultural e imaterial do Estado, conforme a Lei 10.902, de autoria do próprio Vitor Junior.
Com efeito, a honraria destaca a trajetória de Simas como um pilar da resistência cultural e do resgate histórico. Além disso, Vitor Junior, que dividiu a coautoria da medalha com a deputada Marina do MST (PT). O parlamentar ressaltou que o professor canaliza o direito à democracia e a defesa das matrizes afro-indígenas através de sua vasta obra literária e musical.
“Entregar a Medalha Tiradentes ao Simas é uma honra, é reconhecer o seu trabalho pela valorização da educação, da cultura popular brasileira, em especial o Carnaval carioca.” — Vitor Junior, Deputado Estadual.
O reconhecimento do Cordão da Bola Preta como patrimônio imaterial celebra 107 anos de história carnavalesca.
“É uma honra estar aqui e eu quero muito agradecer ao deputado Vitor Junior por me ceder a coautoria a essa homenagem ao Simas”, disse a deputada Marina do MST.
Vereador Pipico, de Niterói, entrega mais uma honraria a Simas
Por outro lado, o lirismo das ruas tomou conta do evento quando o “maior bloco do mundo” recebeu suas glórias oficiais. Luiz Antonio Simas, visivelmente emocionado, dedicou a maior honraria do parlamento fluminense aos personagens reais de seus livros. De igual forma, às aulas que ministra nas ruas há mais de 15 anos. Ademais, o historiador também recebeu o Título de Cidadão Niteroiense, concedido pelo vereador Anderson Pipico (PT).
Segura, meu bem, na chupeta
Nesse sentido, a celebração ganhou o ritmo das marchinhas imortais que embalam o Centro do Rio há mais de um século. O bloco mais antigo da cidade, que está completando 107 anos, recebeu oficialmente o título de patrimônio histórico e imaterial.
Por consequência, a Lei Estadual 10.902, de autoria do deputado Vitor Junior, agora protege a memória e a trajetória dessa agremiação gigante. Além disso, o parlamentar reforçou que a homenagem a Luiz Antonio Simas e Cordão da Bola Preta preserva a alma fluminense para as futuras gerações.
Por fim, Pedro Ernesto Marinho, presidente do Cordão da Bola Preta, expressou profunda gratidão pelo reconhecimento aos 107 anos de história da agremiação.
“Não existem palavras para expressar a emoção de ver o Cordão da Bola Preta reconhecido como patrimônio. Vamos continuar lutando firme e forte, porque o Bola Preta merece”, afirmou Pedro Ernesto Marinho, presidente do bloco.
Vitor Junior reforçou que garantir esse título ao bloco assegura a preservação de uma memória que atravessa gerações e mantém vivo o espírito lúdico do Carnaval carioca pelas ruas do Centro.
