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Chuva de meteoros Orionídeas no Brasil tem pico e céu perfeito para observação

Chuva de meteoros Orionídeas no Brasil tem pico e céu perfeito para observação | Reprodução/Freepik

A chuva de meteoros Orionídeas no Brasil promete o espetáculo mais intenso do ano. O pico ocorre entre as noites de terça (21) e quinta (23). O céu estará mais escuro devido à Lua Nova, o que aumenta a visibilidade dos meteoros. Segundo o Observatório Nacional, o fenômeno poderá ser visto de qualquer região do país sem necessidade de equipamentos.

Além disso, os meteoros são rápidos e brilhantes. Podem atingir até 66 quilômetros por segundo e deixam rastros luminosos no céu. O astrônomo Marcelo De Cicco, do Projeto Exoss, lembra que o melhor horário para observação vai da meia-noite até o amanhecer.

A constelação de Órion serve como ponto de referência no céu. De lá parecem surgir os meteoros, perto da estrela Betelgeuse. Ainda assim, eles podem aparecer em qualquer direção. Nas regiões Norte e Nordeste, o radiante fica mais alto, o que favorece a visualização. No Sul e Sudeste, o show também está garantido.

Para acompanhar, é simples. Basta escolher um local escuro, longe das luzes da cidade. Também é importante deixar os olhos se adaptarem ao ambiente por pelo menos 20 a 30 minutos. A Nasa reforça que a paciência é fundamental, já que o fenômeno segue até o amanhecer.

A chuva acontece porque a Terra cruza uma trilha de detritos deixada pelo cometa Halley. Quando esses fragmentos entram na atmosfera, queimam e produzem o brilho visível. Em condições ideais, é possível ver entre 15 e 20 meteoros por hora.

Cometa Halley

O cometa Halley passa pelo planeta a cada 75 a 76 anos. Foi visto pela última vez em 1986. Ele é um dos corpos celestes menos refletivos do Sistema Solar, com apenas 3% de luz solar refletida.

Além do espetáculo visual, cientistas aproveitam o fenômeno para entender melhor o Sistema Solar. O estudo dos meteoros ajuda a calcular a quantidade de detritos que atingem a atmosfera e cria estratégias de proteção para satélites e naves.

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