Carlo Acutis será canonizado como 1º santo millennial

Carlo Acutis será canonizado como 1º santo millennial | Divulgação/Fundação Carlo Acutis
O jovem italiano Carlo Acutis será canonizado neste domingo (7) pelo papa Leão XIV, tornando-se o primeiro santo da geração millennial.
A missa será presidida pelo papa Leão XIV na Praça de São Pedro. Inicialmente marcada para abril, a cerimônia foi adiada devido à morte do papa Francisco.
Além de Acutis, outro jovem italiano, Pier Giorgio Frassati, será canonizado. Frassati ficou conhecido por ajudar os necessitados e morreu de poliomielite na década de 1920.
O Vaticano preparou a Basílica de São Pedro com imagens de Carlo Acutis e lançará um selo comemorativo em sua honra.
Quem foi Carlo Acutis
Nascido em 3 de maio de 1991, em Londres, Acutis cresceu em Milão, Itália, onde se tornou católico devoto da Virgem Maria. Segundo a mãe, Antonia Acutis, ele frequentava diariamente missa, rezava o Rosário e fazia adoração eucarística.
Apaixonado por tecnologia, Carlo desenvolveu site para catalogar milagres e evangelizar, o que lhe rendeu o título de “padroeiro da internet”. Ele morreu de leucemia aos 15 anos, em 12 de outubro de 2006, data que coincide com o Dia de Nossa Senhora Aparecida.
Milagres reconhecidos
O primeiro milagre ocorreu no Brasil, quando uma criança brasileira foi curada após tocar em uma vestimenta com sangue de Carlo Acutis, exposta em missa na Paróquia São Sebastião, em Campo Grande (MS), em 2010.
O segundo milagre reconhecido aconteceu em 2022, quando uma jovem da Costa Rica se recuperou de um acidente de bicicleta após intercessão do beato.
Carlo foi beatificado em 2020 pelo Vaticano, após reconhecimento do primeiro milagre.
Legado e impacto
A mãe, Antonia Salzano, afirmou que Carlo se tornou símbolo entre os jovens católicos por viver uma vida comum, mas com fé profunda e altruísmo. O bispo de Assis, Dom Domenico Sorrentino, destacou que sua vida serve de incentivo à juventude.
O corpo de Carlo Acutis está preservado no Santuário do Despojamento, em Assis, Itália. Segundo o Vaticano, os restos foram “recompostos”, embora o processo não tenha sido detalhado.
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