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AGU aciona Telegram e derruba canais que vendiam falsa cura para câncer

AGU aciona Telegram e derruba canais que vendiam falsa cura para câncer | Valter Campanato/Agência Brasil

O combate à desinformação em saúde ganhou um novo capítulo. A Advocacia-Geral da União (AGU) confirmou que o Telegram removeu grupos e canais que comercializavam dióxido de cloro como suposto tratamento para doenças como câncer e autismo.

O dióxido de cloro, altamente corrosivo, não tem comprovação científica e pode causar sérios danos ao organismo, sobretudo em crianças. Apesar disso, a substância vem sendo divulgada como “medicamento milagroso” desde a pandemia da covid-19.

A Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia, vinculada à AGU, notificou a plataforma na última sexta-feira (19). Além da exclusão de grupos, o órgão pediu que fossem bloqueadas hashtags e termos de busca que levavam os usuários a conteúdos relacionados.

“Trata-se de manifesta desinformação, sem qualquer evidência científica, que expõe a população a riscos graves e enganos sobre a saúde pública”, afirmou a procuradoria na notificação encaminhada ao aplicativo.

A medida partiu de denúncias recebidas pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em apuração, as autoridades sanitárias localizaram pelo menos 30 comunidades dedicadas à promoção do composto tóxico.

Com a decisão, o governo federal reforça a necessidade de barrar práticas nocivas de charlatanismo digital e proteger a população contra riscos ligados à falsa promessa de curas milagrosas.

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